Chegaram a ser veiculadas, por alguns jornais italianos como La Reppublica e Il Messagero, assim como por alguns portais católicos como The Pillar e The Remnant, informações desencontradas sobre uma suposta determinação do Papa Francisco de que leigos e religiosas participasse da eleição do próximo pontífice.
De acordo com essas informações, o papa estaria reformando a constituição apostólica Universi Dominici Gregis, de 1996, que estabelece as regras dos conclaves. Outra das alegadas novidades seria a exclusão dos cardeais maiores de 80 anos das congregações gerais prévias às votações na Capela Sistina, bem como mudanças no formato dessas congregações para que as suas sessões se assemelhassem às do Sínodo da Sinodalidade.
O site The Remnant publicou, por exemplo, que o cardeal Gianfranco Ghirlanda teria recebido de Francisco a tarefa de redigir projetos de reforma no processo do conclave, mas o próprio cardeal, que é um renomado canonista, classificou essas informações como "absolutamente falsas". A Sala de Imprensa do Vaticano também veio a público para reforçar que as notícias em questão são infundadas.
Entrevistado pelo portal LifeSiteNews, Ghirlanda declarou desconhecer qualquer reforma no processo do conclave:
"Fui à internet e vi que dizem que estou trabalhando com o papa nessa reforma (…) Isso é absolutamente falso".