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O que é a Comunhão dos Santos?

Todos os Santos, Fra Angelico

Todos os Santos, Fra Angelico (1423, National Gallery, Londres)

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Reportagem local - publicado em 07/11/23
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Você sabia que o valor infinito da Missa não beneficia apenas os fiéis vivos, mas também os defuntos? Sim: alivia o sofrimento das almas do purgatório - e isso decorre justamente da Comunhão dos Santos.

A Santa Missa tem valor infinito não somente para os fiéis vivos, mas também para os defuntos. Você sabia que a celebração da Missa também alivia o sofrimento das almas do purgatório? Pois é, e isso decorre justamente da Comunhão dos Santos.

Mas o que é essa comunhão?

Quem a explica de forma resumida é o seminarista Igor Pavan Trez, que compartilhou em sua rede social a seguinte explicação:

"A Comunhão dos Santos é como uma grande e divina instituição que une todos os santos, os justos que estão no Purgatório e os filhos da Igreja na Terra, formando uma única e vasta família. Tendo por chefe Jesus Cristo, todos esses membros participam dos bens espirituais que lhes são comuns.

É vital compreender que o elo fundamental e originário desta comunhão é o próprio Cristo. Ele é a Cabeça do Corpo ao qual pertencemos, como descrito em Efésios 1, 22-23. Os méritos infinitos de Cristo são a fonte de todos os bens compartilhados nessa íntima união entre os que foram santificados pelo Batismo. Como bem destacou São Tomás de Aquino, todos os crentes compõem um único Corpo, e os bens espirituais são compartilhados entre eles. Se deve acreditar, portanto, que uma comunhão de bens existe na Igreja".

Igor então aborda o verdadeiro fluxo de méritos e bens que essa comunhão promove:

"Os bens que fluem nessa comunhão, além dos méritos do Salvador, incluem os méritos incomparáveis da Santíssima Virgem Maria e de todos os outros santos. Esses méritos são adquiridos por meio de orações, mortificações e boas obras, possuindo um valor tão abundante que pode ser aplicado às necessidades de outros fiéis. Isso significa que as orações e sacrifícios de um podem obter de Deus a graça necessária a outro".

É quando o seminarista esclarece a relação entre a Missa e o alívio às almas que se purificam para entrar no paraíso após a morte:

"Um exemplo notável dessa comunhão é a celebração da Santa Missa. O valor infinito da Missa não beneficia apenas os fiéis vivos, mas também os defuntos, aliviando o sofrimento que enfrentam antes de entrar no Céu".

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