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Como interpretar as parábolas com a ajuda da natureza

NATURE
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Edifa - publicado em 22/07/20
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Podemos aproveitar uma visita ao parque e uma caminhada ao ar livre para estudar com nossos filhos as parábolas pastorais de Jesus

Os dias de descanso geralmente oferecem a possibilidade de contatos mais intensos com a natureza. Há muitas ocasiões para redescobrir algumas parábolas, especialmente com nossos filhos. Aqui explicamos como você pode abordar esses textos bíblicos.

  1. Depois de observar os pássaros ou admirar as flores, releia a parábola que nos ensina a confiança, inspirando-nos nos pássaros e nos lírios (Mt 6,26-30).
  2. Depois de um passeio por uma vinha, contemple Jesus, que é como a videira da qual nós somos os ramos (Jo 15,1-8).
  3. A visão dos campos de trigo nos leva a várias parábolas que recorrem a essa imagem. Começando com o semeador (Mt 13,3-23, Mc 4,3-20, Lc 8,4-15). Jesus nos ensina a ouvir a Palavra e colocá-la em prática. O grão de trigo que cresce sozinho (Mc 4,26-29) mostra-nos que o Reino não será estabelecido pela força nem crescerá pelo esforço humano, mas simplesmente através de uma germinação pacífica, através de um desenvolvimento vivo e suave, sob a influência da graça de Deus, porque as almas são para o Reino e o Reino para as almas. O bom grão de trigo e o joio (Mt 13,24-43) nos apresentam o Diabo semeando o mal no mundo, e o Senhor que, até o fim, permite ao homem a possibilidade de se converter, de escolher bem. O grão de trigo que morre na terra (Jo 12,24) nos ensina a morrer para viver, a perder a vida para conquistá-la. Em frente dos fardos de feno secando no sol, lembre-se da palha e da trave para não julgar o próximo (Mt 7,1-5, Lc 6,37-42): “Tira primeiro a trave do seu olho e você verá para tirar a palha do olho do teu irmão”.
  4. Uma tarde ocupada na colheita da fruta introduz à meditação da parábola da árvore julgada pelos seus frutos (Mt 7,16-20, Lc 6,43-49) ou a da figueira estéril (Lc 13,6-9).
  5. O encontro com um rebanho de cordeiros tem sua extensão na parábola da ovelha perdida e achada (Mt 18,15-42, Lc 15,3-7) ou a do Bom Pastor (Jo 10,11-16).
  6. A água das nascentes e fontes que se encontram ao longo do caminho e sua revigorante frescura nos lembram a água da vida que Jesus nos dá (Jo 4,10-15).
  7. As plantas no jardim ou nos campos evocam o grão de mostarda (Mt 13,31-58, Mc 4,30-32, Lc 13,18-35) que nos introduz na contemplação do Reino. Na Igreja, como em cada um de nós, começa pequeno para crescer mais tarde e a desenvolver-se além de todas às expectativas. Explique bem às crianças que o grão de mostarda é muito pequeno e que, depois de estar plantado, produz uma árvore tão grande que os pássaros podem descansar em seus galhos.

Christine Ponsard

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