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Afonso de Santa Cruz: com mais de 115 livros sobre vidas de santos, ele é um brasileiro que você precisa conhecer

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Aleteia Vaticano - publicado em 08/05/15
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O sacerdote escreve histórias eletrizantes e reais sobre heróis e heroínas plasmados por Deus
O pe. Afonso de Santa Cruz lançou mais de 115 livros que narram a vida de santos e beatos católicos. Apesar de prolífico, ele é um autor ainda desconhecido para grande parte dos católicos, infelizmente.
 
O primeiro título foi escrito aos 18 anos de idade, quando Afonso ainda era noviço da Companhia de Jesus. Nascido Afonso Gessinger, ele usa o pseudônimo Afonso de Santa Cruz em homenagem à sua cidade gaúcha natal, Santa Cruz do Sul. O sacerdote jesuíta foi ordenado em 1956 e, depois de passar uma temporada de estudos de espiritualidade na Alemanha e na Itália, trabalhou durante 40 anos em Curitiba, como reitor da Igreja do Rosário e professor no Colégio Medianeira.
 
Os heróis e heroínas que o escritor apresenta em seus livros chamam a atenção por manifestarem os efeitos da ação de Deus no meio da rotina e do cotidiano, mas também protagonizam uma vasta quantidade de episódios extraordinários, capazes de "rivalizar" com os capítulos mais eletrizantes das telenovelas, séries e filmes.
 
É o caso, por exemplo, do beato Miguel Pro (foto), sacerdote mexicano que protagoniza uma história cheia de adrenalina ao desafiar governo e polícia durante a cruel perseguição "cristera" que o México sofreu nas primeiras décadas do século XX. As tensas aventuras do padre, cheias de lances cinematográficos, são narradas no livro "Despistou Mil Secretas".
 
Já "A Santa Excomungada" relata a trajetória de Mary Ward, cuja grandeza espiritual se manifestava na inabalável fé que mantinha no papa como representante de Jesus na terra. Mary Ward, porém, era inocente demais diante de certos membros corruptos da Cúria Pontifícia, de cuja falsidade ela nem sequer desconfiava. E é exatamente na fragilidade dos seus membros que brilha a divindade da Igreja nesta obra de Afonso de Santa Cruz. Mary viveu numa época muito difícil, em que a influência do demônio dentro da hierarquia eclesiástica era intensa. Não faltavam, porém, santos de consciência limpa, que tinham a valentia de defender as vítimas das perseguições promovidas pela parcela mais obscura da Igreja institucional.
 
Em "A Gema do Paraíso", Afonso de Santa Cruz conta a história de Gemma Galgani, jovem italiana que sofreu desde bem cedo a experiência da doença e da morte na família, perdendo mãe, irmão e pai antes dos 19 anos. Acolhida por uma piedosa senhora, é na casa dela que, toda quinta e sexta-feira, recolhida em oração, Gemma recebe os estigmas de Cristo, além de ser provada, frequentemente, por aparições demoníacas, de cuja autenticidade o seu diretor espiritual dá testemunho.
 
"O Colecionador de Muletas" apresenta o perfil do religioso canadense Alfredo Bessette, que foi o instrumento humano de incontáveis milagres de cura de doenças tanto da alma quanto do corpo. Quando morreu, em 1937, aos 91 anos de idade, mais de um milhão e meio de fiéis visitaram o Santuário de São José, onde o corpo do Irmão André (seu nome religioso) estava sendo velado.
 
E há ainda "A Guerrilheira de Deus", "O Gigante do Oriente" e mais de uma centena de outras trajetórias de "heróis e heroínas humanos" que se deixaram moldar na prática pela graça de Deus.

Você pode conhecê-los fazendo uma busca em sites de venda de livros, inclusive usados. Vale muito a pena!
 

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