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Como superar 3 grandes medos que nos paralisam

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María del Castillo - Matthew Green - publicado em 24/04/19
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Muitas vezes, o que impede o nosso sucesso é o nosso próprio medoA maioria de nós pensa que, se não tivermos sucesso em algo, é porque não temos as habilidades certas, os títulos acadêmicos, sorte ou algo semelhante. No entanto, o que realmente nos impede de alcançar nossos objetivos é, freqüentemente, os medos que nos impedem de tentar.

Quando não nos atrevemos a expressar nossa opinião ou tomar a iniciativa, quando nós procrastinamos, quando é difícil tomar decisões, ou quando não podemos impor limites a coisas que nos prejudicam, provavelmente estamos lidando com um medo profundo que nos impede de perceber todo o nosso potencial.

Três medos básicos que podem nos afetar são:

  • Medo de falhar
  • Medo do que as pessoas dirão
  • Medo do desconhecido

Como resultado desses medos, nossa mente transborda de pensamentos que nos paralisam e nos estressam. E se não der certo? Tenho certeza de que todos descobrirão que eu não sou muito bom nisso. Eles nunca me deixarão esquecer se eu falhar. Melhor ficar com o que eu sei.

Quando somos muito exigentes conosco e deixamos o perfeccionismo nos paralisar, isso significa que temos muito medo de cometer erros e de não estarmos preparados para o que outras pessoas esperam de nós. Esse problema apresenta-se de três formas:

  1. Estamos interpretando a situação de forma negativa. Há muitos fatores que podem distorcer nossa visão das coisas, como cansaço, insegurança e estresse, entre outros. Também podemos ser influenciados por experiências passadas de fracasso, especialmente se fomos humilhados ou punidos, deixando-nos com medo de fracassar no futuro.
  2. Estamos considerando apenas os possíveis resultados e consequências negativos, tendo medo da possibilidade de punição, rejeição, humilhação, não obter a aprovação de outras pessoas, etc.
  3. Pensamos que falhar uma vez significa que somos fracassados por completo. Esse pensamento é irracional e limitador. Você não pode julgar a capacidade geral de alguém com base em um sucesso ou fracasso concreto em um determinado momento no tempo.

Esses medos podem ter sua origem em nossa infância:

  • Nossos pais podem ter sido muito exigentes, ou muito duros quando falhamos.
  • Podemos ter sido humilhados pelos nossos erros, como se as pessoas zombassem de nós, nos criticassem, fossem sarcásticas ou irônicas, etc.
  • As pessoas podem ter nos comparado constantemente com outras pessoas (como nossos irmãos, outros membros da família, amigos ou colegas), sempre nos dando a impressão de que ficamos aquém das expectativas.
  • Podemos ter sido severamente punidos – física ou emocionalmente – por não atingirmos metas.

Essas experiências passadas influenciam nossa interpretação do presente e nos deixam com medo de ir além de nossa zona de conforto. Podemos acabar sendo excessivamente críticos conosco, constantemente nos sentindo culpados, tendo baixa auto-estima e tendo baixa tolerância à frustração.

Superando nossos medos

Uma boa análise racional de nossos medos nos ajudará a enfrentar novos desafios de maneira mais realista e eficaz. Precisamos seguir em frente e ousar crescer, entendendo que cometer erros e falhar nas coisas é uma parte necessária e inevitável da aprendizagem e do crescimento.

Precisamos ver o medo pelo que ele é: uma emoção instintiva que tem uma função biológica e psicológica específica – manter-nos a salvo de uma ameaça percebida -, mas que pode ser irracional e sair do controle.

À medida que amadurecemos, desenvolvemos a capacidade racional de analisar nossos medos para ver se a ameaça percebida é real e em que medida devemos deixar que nosso medo afete nosso comportamento.

Como vimos, experiências passadas podem incitar medos em nós que vão além das ameaças objetivas que enfrentamos e que nos impedem de realizar todo o nosso potencial. Precisamos abordar esses medos com a razão.

Precisamos aprender a aceitar o fracasso. Se não corrermos o risco de cometer erros, não faremos nenhum progresso. Ninguém é perfeito. Precisamos equilibrar a probabilidade e a gravidade dos possíveis riscos com a probabilidade e os possíveis benefícios do sucesso.

Não devemos nos preocupar tanto com o que as outras pessoas pensam. Nunca podemos agradar a todos e, além de Deus, a primeira pessoa que precisa aprovar minhas decisões sou eu. Se tivermos convicção de que fizemos o melhor possível, aquilo que outras pessoas pensam não deveria nos fazer sentir mal.

Nem sempre podemos evitar o desconhecido. Somente aqueles que estão dispostos a tentar coisas novas podem avançar na vida.

Superar o medo exige coragem e força, mas só podemos ter sucesso se tentarmos. Também precisamos lembrar que não estamos sozinhos. Podemos recorrer aos nossos amigos e familiares de confiança para nos ajudar a ver as coisas objetivamente, a nos apoiar quando saímos da nossa zona de conforto para tentar crescer e nos confortar no fracasso ou celebrar conosco a vitória.

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