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Como as luzes de Natal nos ajudam a lembrar de Jesus?

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Philip Kosloski - publicado em 31/12/20
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O Natal sempre foi uma “festa de luzes”. Mas e Jesus, também não é a “Luz do Mundo”?No mundo ocidental, as luzes de Natal estão por todos os lados no fim do ano. A decoração de Natal está em casas, empresas e na igreja.

Entretanto, embora essa tradição tenha ganhado tons comerciais e seja praticada por cristãos e não cristãos, ela está enraizada em uma compreensão cristã de quem é Jesus.

Na Igreja primitiva, Jesus era frequentemente descrito como Sol Invictus. Consequentemente, o 25 de dezembro, no mundo pagão, era o Dies Natalis Solis Invicti (Aniversário do Sol Invicto).

Santo Agostinho faz referência a este simbolismo em um de seus sermões:

“Celebremos este dia como uma festa, não por causa deste sol, que é visto pelos não-crentes tanto quanto por nós, mas por causa dele quem criou o sol.”

O simbolismo da luz

O simbolismo da luz é claro no Evangelho de João, que faz uma conexão explícita entre a chegada de Jesus e a vinda da luz ao mundo.

“Nele havia vida, e a vida era a luz dos homens. A luz resplandece nas trevas, e as trevas não a compreenderam” (João 1, 4-5).

São João Paulo II fez um breve comentário sobre este simbolismo durante a homilia na Festa da Epifania em 2002:

“O tema da luz domina a solenidade do Natal e da Epifania, que antigamente e ainda hoje no Oriente estavam unidas numa só grande “festa das luzes”. No sugestivo clima da Noite Santa apareceu a luz; nasceu Cristo “luz dos povos”. É ele o “sol que surge do alto (cf. Lc, 1, 78). Sol vindo ao mundo para dissipar as trevas do mal e inundá-lo com o esplendor do amor divino. Escreve o evangelista João: “O Verbo era a luz verdadeira que, vindo ao mundo, a todo o homem ilumina” (1, 9).”

Além disso, São João Paulo II explica como as luzes de Natal nos lembram a luz interior de Jesus, que dá sentido às nossas vidas:

“Encarnando, o Filho de Deus manifestou-se como luz. Luz não só para o exterior, na história do mundo, mas também para o interior do homem, na sua história pessoal. Fez-se um de nós dando sentido e valor renovado à nossa existência terrena. Deste modo, no pleno respeito pela liberdade humana, Cristo tornou-se “lux mundi a luz do mundo”. Luz que brilha nas trevas (Jo 1, 5).”

Portanto, ao admirarmos as luzes de Natal, que nunca nos esqueçamos da verdadeira luz que veio no dia de Natal e continua a nos guiar nas trevas deste mundo.

 


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