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Católicos divorciados: não podemos julgar, mas a Igreja é bem exigente, diz pe. Zezinho

Padre Zezinho
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Reportagem local - publicado em 07/01/21
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O pe. Zezinho escreveu um breve comentário sobre os desafios e a situação dos católicos divorciados e sua relação com a Igreja e a EucaristiaCatólicos divorciados: não podemos julgar, mas a Igreja é bem exigente no tocante aos sacramentos, escreveu o pe. Zezinho em sua rede social. Eis o seu comentário:

Católicos divorciados

São milhões! Casar exige mudança de vida e parceria que só o amor consegue! E, se não é mútuo, o cônjuge vítima acaba se cansando de segurar sozinho aquela união! Acreditaram um no outro, juraram que seria para sempre, mas, em seis ou dez anos, um deles ou os dois perderam o encanto e a admiração que nutriam. Nunca é 50%. Um deles falhou mais!

As razões são muitas, e, de fora, não podemos julgar. São muitas as decepções do coração e da mente. O fato é que, para os dois, viver juntos tornou-se difícil e até mesmo impossível. Separaram-se e se divorciaram no civil!

A Igreja Católica é bem exigente no quesito sacramentos. O “ex-padre” não pode mais presidir a Eucaristia e os ex-cônjuges sabem que, se viverem com outra pessoa, terão normas impeditivas para quem se casou de novo. Há poucas exceções! Para isto existe o DIREITO CANÔNICO, que aponta responsabilidades ou a inocência de um deles.

Contudo, um deles e até ambos continuaram indo à missa, mas sem comungar! Cada qual no seu lugar ou no seu outro templo. Mas ainda sentem-se católicos! Alguns mudaram de Igreja porque, lá, muitos pastores permitem. Mas no caso deles, ambos optaram por continuar católicos porque na Igreja Católica há outros valores que eles prezam.

Cada caso é único! A católica fervorosa que, depois de oito anos, não aguentou as transgressões e traições do marido; e o católico sincero que, depois de dez anos, não conseguiu mais viver com as agressões e as traições da esposa, ao perceber que os encontros sexuais com ela não mais a satisfaziam. Ambos optaram por separação!

Nestes dois casos, psicólogos e até psiquiatras e especialistas em Direito Canônico podem ajudar. Estudaram para isto!

Evitem as palavras CULPADO, CONDENADO ou SEM CHANCE. Consultem um mestre ou doutor em ética e moral! Há grandes culpas e culpas menores ou culpas já perdoadas. Nem sempre ambos são culpados pelo fim de relação. Às vezes apenas um dos dois realmente passou do limite e a pessoa inocente passou a correr perigo para o corpo e para a alma! Era uma relação tóxica! Sem ajuda, ninguém muda de comportamento!

Pense nisto!



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