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Os 7 pensamentos negativos que roubam a sua felicidade

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Dolors Massot - publicado em 23/05/21
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E como se livrar deles

A relação entre o corpo e a alma é algo que todos intuímos e sobre a qual o filósofo grego Aristóteles escreveu. Ele fala das influências das paixões sobre o corpo e da tristeza e fadiga que produzem o mal.

Nosso corpo é como a praia. Sobre a areia vão ficando as pegadas de tudo aquilo que acontece na alma: as ondas, as marés altas e baixas, os passos de cada pessoa... Tudo fica registrado.

Boris Cyrulnik, renomado neurologista e psiquiatra francês que conhece bem o sofrimento humano (pois, como judeu e filho de judeus, foi perseguido pelos nazistas na Segunda Guerra) escreveu: “Todas as nossas emoções estão inscritas no corpo”.

Preston Ni, professor do Foothill College en Silicon Valley (Califórnia) e conferencista sobre comunicação há mais de 25 anos, também fala sobre isso. Em seu livro “How to Let Go of Negative Thoughts and Emotions” (“Como se livrar de emoções e pensamentos negativos”), publicou uma lista de pensamentos negativos que impedem a pessoa de ser feliz. Essa lista apareceu na revista Psychology Today.

Preston diz que “vários estudos revelaram como as atitudes negativas crônicas podem prejudicar a saúde, o bem-estar e a felicidade das pessoas”.

Melhor, então, evitarmos os seguintes tipos de pensamentos negativos:

“Não consigo”, “não valho”, “não vou me sair bem”. São frases com uma negatividade que, frequentemente, nos paralisam e nos impedem de fazer o que somos capazes. Nós colocamos barreiras para nós mesmos. É melhor se perguntar: “por que não?” - e tentar fazer. Imagine que você está à procura de trabalho. Um “não consigo” pode eliminá-lo de muitas ofertas antes que os recrutadores o conheçam. Não deixe isso acontecer. Dê a você mesmo uma oportunidade e candidate-se.

Essa parece ser a “medida de todas as coisas” para um desconfiado. Se você age assim, você afasta muitas pessoas que poderiam influenciar positivamente sua vida. Seja você mesmo e descubra se vale a pena conhecer essa pessoa. Pensar mal do outro é a atitude covarde de quem se faz de sábio à distância.Não se deixe levar por um preconceito e não pense que tudo vai dar errado antes de começar. Deixar de agir porque alguém prevê um futuro ruim sem razões lógicas é levantar barreiras mentais sem fundamento.

Comparar-se aos outros é uma tentação habitual, pois somos um ser social por natureza e, é claro, que, ao conhecermos os outros, tiramos conclusões a respeito do que já conhecemos, inclusive sobre nós.No entanto, nessa comparação há de prevalecer o objetivo de conhecer melhor o indivíduo. Na vida, conhecemos pessoas melhores que nós (talvez muitas). E isso serve não para termos inveja, mas para aprendermos com elas.

A nostalgia e a melancolia são emoções que devem ser dosadas. É preciso focar no hoje e no agora. Não valem lamentos estéreis nem o pensamento de que “o passado era melhor”.Quem se prende ao passado está buscando a compaixão dos outros de forma egoísta. Goethe deixou uma magnífica citação sobre como valorizar o passado: “Não insistirei no passado. Tomarei as melhores decisões hoje e seguirei adiante”.

Em certo momento da vida, alguma pessoa nos magoa: um empresário que demite injustamente um trabalhador, um sócio que estressa o outro, um colega que mente, um irmão que trai a confiança da família, um marido ou uma esposa que engana...  No entanto, uma desgraça nunca poderá condicionar 100% uma vida. Temos que encontrar a porta de saída de cada situação.  Temos que ativar o sentido da vida e a responsabilidade para continuar. “A atitude é fundamental”, diz Victor Küppers em seus livros.

Todos, absolutamente todos, se equivocam. Sabendo que a natureza humana é imperfeita, por que eu devo agir como um deus? Não se perdoar é uma bobagem, um orgulho. É preciso sabermos analisar o erro, reconhecermos o mal que causamos e pedirmos perdão. Depois, precisamos nos perdoar. Às vezes, quem diz que não se perdoa esconde outras verdades. Tem medo que os outros não o perdoem ou sente-se humilhado diante dos demais. Precisamos ser humildes, pois, frequentemente, precisamos das outras pessoas para sairmos do fundo do poço.

O medo pode chegar a paralisar. Mas não se deve permitir que isso ocorra. Saber ponderar as dificuldades é algo positivo. Porém, isso há de servir para refletirmos sobre as medidas que usamos para vencer, nunca para deixarmos de agir.

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