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7 dicas de Dom Bosco para disciplinar as crianças

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Philip Kosloski - publicado em 27/06/21
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Conselhos e lembretes para pais, mães e educadores

Uma das coisas mais desafiadoras para pais e professores é saber como e quando tomar atitudes mais exigentes na hora de disciplinar uma criança.

Dom Bosco sabia exatamente qual era o tamanho desse desafio, já que dedicou a vida toda a formar meninos rebeldes. Ele não apenas ajudou centenas de jovens desfavorecidos a se tornarem homens de bem que servissem à sociedade, como também formou formadores para multiplicar o efeito educador.

Em suas cartas, ele estabelece um “sistema preventivo” que dispõe “os alunos a obedecerem não por medo, mas por convicção. Neste sistema, a força deve ser excluída: no seu lugar, a caridade deve ser o principal propulsor da ação”.

Aqui vão 7 dicas de São João Bosco aos seus professores para orientar as crianças no caminho da virtude:

Muitas vezes é fácil perder a paciência e ameaçar uma criança em vez de educá-la. Até São Paulo tinha essa tentação: ele se lamentava de como alguns convertidos à fé retornavam facilmente aos hábitos inveterados; no entanto, suportava esses desafios com paciência tão zelosa quanto admirável. Este é o tipo de paciência de que precisamos ao lidar com os mais jovens.

O amor se mostra nas palavras e, mais ainda, nas ações, com todos os cuidados direcionados ao bem-estar espiritual e temporal dos alunos.

Somente casos graves de prevenção ou reparação de escândalos justificam correções ou punições públicas. Em todos os demais casos, deve-se preservar a privacidade. Afinal, trata-se de educar, não de humilhar.

Em vez de educar, eles machucam não só fisicamente – além de rebaixarem a reputação e a respeitabilidade do suposto educador.

Em outras palavras, as crianças precisam de limites claros. Ninguém se sente seguro se estiver voando às cegas.

A impaciência expande o descontentamento até entre os melhores. A caridade triunfa onde a severidade encontra o fracasso. A caridade é a cura, embora possa parecer (e ser) lenta. Daí a necessidade, de novo e sempre, de paciência, paciência e paciência.

Não se trata de ser frouxo, leniente, conivente. Já foi dito que é preciso estabelecer regras e limites claros. A paciência não consiste em tolerar a indisciplina, mas em educar na disciplina com respeito, apesar da tentação de explodir e partir para os gritos, castigos e até para punições físicas.

A serenidade deve brilhar em nossas mentes e nossa fronte, dispersando as nuvens da impaciência. O autocontrole deve governar todo o nosso ser: mente, coração, lábios, mãos... Se alguém está errado, esse alguém precisa de ajuda e acompanhamento.

A humilde oração a Deus é imprescindível e fará uma diferença notável, que edificará e iluminará.

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