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Papa Francisco: “chega de discriminação contra doentes de hanseníase”

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Francisco Vêneto - publicado em 31/01/22
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A Igreja tem uma longa história de santos que deram a vida ao serviço dos doentes de hanseníase - em épocas nas quais o estigma da "lepra" era quase tão doloroso quanto a própria doença

Este domingo, 30 de janeiro, foi o Dia Mundial de Combate à Hanseníase, ocasião em que o Papa Francisco pediu o fim das discriminações contra as pessoas que sofrem essa doença e exortou à sua "plena integração" na vida em sociedade.

Durante a sua alocução no Ângelus dominical, o Papa declarou:

A hanseníase, que antigamente era conhecida como lepra, tornou-se uma doença tratável e curável mediante poliquimioterapia. Os portadores da doença, porém, ainda são alvo de preconceito e estigmatização, o que, em muitos casos, chega até mesmo a dificultar o seu correto tratamento.

Os números da doença têm visto, felizmente, uma redução altamente significativa. Em 1985, havia mais de 5 milhões de pessoas com hanseníase em todo o planeta; em 2017, os novos casos registrados em todo o mundo somaram 211.009, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS).

Ao longo da história da Igreja, inúmeros missionários, dos quais vários já chegaram a ser beatificados ou mesmo canonizados, entregaram a vida ao serviço dos doentes de hanseníase - em épocas nas quais o estigma da "lepra" era quase tão doloroso quanto a própria doença.

Alguns dos testemunhos mais impactantes vêm dos santos pe. Damião de Molokai e madre Teresa de Calcutá, mas também do Cura Brochero, da Madre Marianne Cope, de João Beyzym e de Luis Variara. São Damião de Molokai, aliás, tem sua história reconstituída em um filme profundamente tocante. Saiba mais a seu respeito neste artigo:

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