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Segue o inferno na Nigéria: mais um padre assassinado; outro escapa dos sequestradores

Inferno na Nigéria: violência e perseguição aos cristãos só cresce

Cortejo fúnebre de padres assassinados por fanáticos fulani na Nigéria em 2018: situação trágica no país se prolonga até hoje

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Francisco Vêneto - publicado em 20/07/22
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É clamorosa a longa onda de violência anticristã no país mais populoso da África, sob o silêncio criminoso da ONU

Prossegue o inferno da violência anticristã na Nigéria: mais um padre foi assassinado e outro teve de escapar sozinho dos sequestradores.

A vítima fatal dos criminosos foi o pe. John Mark Cheitnu. Já o pe. Donatus Cleophas conseguiu fugir do cativeiro na última sexta-feira, 15. A notícia foi confirmada nesta terça, 19, pelo chanceler da diocese de Kafanchan, pe. Emmanuel Uchechukwu Okolo.

O chanceler também qualificou o assassinato do pe. John como "espantoso". O sacerdote havia sido raptado da paróquia de Cristo Rei na cidade de Lere, no estado de Kaduna. Ele foi morto no mesmo dia do sequestro, sexta-feira passada, 15, mas o corpo só foi encontrado nesta terça, 19.

O sacerdote assassinado era presidente da Associação Cristã da Nigéria em Jema'a e em Kaduna do Sul, além de diretor de comunicações da diocese de Kafanchan e pároco da igreja de St. James Fon, na cidade de Jema'a. Seu sepultamento será nesta quinta, 21, na catedral de São Pedro de Kafanchan.

A diocese declarou dois dias de luto, pediu orações pelo eterno descanso do sacerdote e consolação divina para a sua família, ao mesmo tempo em que cobrou justiça das autoridades - que, diga-se de passagem, têm-se mostrado absurdamente incompetentes e criminosamente omissas diante de uma onda de violência anticristã que varre o país, impunemente, há anos.

Só em 2022, já são 20 padres nigerianos sequestrados, dos quais 4 foram assassinados. Os ataques de criminosos armados contra igrejas e povoados cristãos se multiplicam, acumulando outras dezenas de mortes e milhares de pessoas apavoradas, com suas casas invadidas ou incendiadas e vendo-se forçadas a abandonar tudo e mudar-se para outras regiões sem qualquer planejamento ou estrutura.

A fundação cristã britânica Christian Solidarity Worldwide descreveu o estado nigeriano de Kaduna como "um epicentro de sequestro e violência por atores não estatais", mas é clamoroso e criminoso o silêncio da ONU e da assim chamada "comunidade internacional" diante da interminável e sangrenta onda de cristofobia no país mais populoso da África.

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