Resenha de Imprensa: O sucesso mundial de “The Chosen” surpreende Hollywood

1 - Jesus Cristo, estrela do streaming: o sucesso da série "The Chosen"
2 - Ao denunciar o juramento oficial de um bispo chinês, a Santa Sé testa a confiabilidade de Pequim no trato com as autoridades locais
3 - Uma solução para a crise da Ordem de Malta
4 - Qual a sensação de ser um católico "tradicionalista" na Alemanha?

O New York Times traz um artigo que explica o estrondo da "série televisiva de sucesso inesperado sobre a vida de Jesus, The Chosen". A série, um dos maiores projetos de mídia financiados pelo público já produzidos, começará a transmitir sua terceira temporada on-line em meados de dezembro. Em todo o mundo, 108 milhões de pessoas assistiram pelo menos um episódio de The Chosen, diz o NYT. A série, "concebida por um criador pouco conhecido, sem grandes estrelas, e financiada principalmente no início por pequenas contribuições sem o apoio de um estúdio de Hollywood", tornou-se um grande sucesso, com os dois primeiros episódios da terceira temporada da série, que estreou nos cinemas americanos em 18 de novembro, ganhando mais de 8 milhões de dólares.

"Parte do apelo de 'The Chosen' a um público que se resignou a produtos de entretenimento que muitas vezes são imitações de qualidade inferior dos grandes sucessos é que ele aspira a uma televisão de prestígio de qualidade secular", explica o artigo da NYT. Além do sucesso comercial, a série se tornou um "fenômeno em muitas áreas da cultura cristã, atraindo fervor ecumênico", diz o jornal americano. Felicia Maize, uma cristã evangélica entrevistada para o artigo, explicou que gostou da série porque o Jesus retratado nela "não era um personagem rígido e distante de um quadro antigo; ele conta sua história, como um melhor amigo". O título "The Chosen" também pode ser interpretado como referindo-se ao próprio Jesus, a seus seguidores, ou a qualquer um de seus seguidores, incluindo aqueles que assistem à série de TV. "Acho que a idéia do programa é essa: Jesus é um Deus pessoal", disse Jenkins.

The New York Times, inglês

Em uma declaração inesperada, o Vaticano expressou seu desacordo com o juramento do Bispo Peng Weizhao de Yujiang. Uma "posição muito firme" que, embora tenha provocado uma agitação, "não marca uma interrupção ou mesmo o fim do diálogo entre a Santa Sé e a República Popular da China", observa o website Formiche. O professor Agostino Giovagnoli, historiador da Universidade Católica de Milão, explica que não houve violação aberta do acordo sino-vaticano do lado chinês, que diz respeito aos novos bispos a serem ordenados e não aos já ordenados. Mas dois problemas são levantados por este ato. Primeiro problema: o bispo Peng Weizhao foi "oficialmente instalado" em Nanchang - uma fórmula usada para indicar o reconhecimento oficial de um bispo clandestino - como auxiliar de Jiangxi, enquanto para Roma, o bispo Peng é bispo de Yujiang… e a diocese de Jiangxi não existe. O segundo problema é que as autoridades reconheceram o Bispo Peng como auxiliar, ou seja, subordinado a outro, provavelmente o Bispo Li Suguang de Nanchang (capital de Jiangxi).

Nesta configuração, a comunidade católica de Yujiang, que também tem alguns padres clandestinos, parece se tornar sufragânea de Nanchang. A decisão unilateral chinesa levanta a questão da pressão sobre o antigo bispo clandestino e o destino dos padres clandestinos em seu rebanho. Assim, pode-se compreender a preocupação da Santa Sé com a unidade interna da Igreja na China. Agostino Giovagnoli enfatiza que a reação da Santa Sé visa o papel das autoridades locais em Jiangxi. Este é um problema recorrente na China, onde as autoridades locais "muitas vezes fazem sentir seu poder em assuntos da Igreja sob sua jurisdição, sem considerar o diálogo entre a Santa Sé e as autoridades centrais em Pequim". A este respeito, a declaração do Vaticano é "uma advertência", conclui Professor.

Formiche, italiano

Uma solução para a crise da Ordem de Malta

Um padre inglês bem informado sobre os recentes desenvolvimentos na Ordem de Malta propõe uma saída para as dificuldades constitucionais que enfrenta. Em vez de abolir as exigências da nobreza para governar, ele propõe que a Ordem titule seus integrantes.

Como é ser um católico "tradicionalista" na Alemanha?

Catholic Herald, inglês

Enquanto o "modo sinodal" molda o catolicismo na Alemanha, os católicos "tradicionalistas" também são uma realidade importante neste país.

The Pillar, inglês

Cardeal Sarah: "A liberdade religiosa também está sob ameaça no Ocidente"

Os cristãos no Ocidente não devem tomar a liberdade religiosa e a liberdade de culto como garantidas, diz o Cardeal Robert Sarah em uma entrevista com a EWTN.

CNA Deutsch, alemão