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Você sabe como tomar decisões ou está apenas em busca de segurança?

GIRL, HIDDEN, CURTAIN
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Pe. Luigi Epicoco - publicado em 01/12/22
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Vivemos em um mundo onde a maioria de nós busca tranquilidade, mas não decisões. É somente nas decisões, no entanto, que Deus trabalha poderosamente.

A festa do Apóstolo André nos dá a oportunidade de reler a história de seu chamado junto com a dos outros primeiros discípulos:

Caminhando ao longo do mar da Galileia, viu dois irmãos: Simão (chamado Pedro) e André, seu irmão, que lançavam a rede ao mar, pois eram pescadores.  E disse-lhes: “Vinde após mim e vos farei pescadores de homens”. 

O olhar de Jesus precede a decisão deles. Parece uma consideração trivial, mas não é. Na verdade, nossa vida não nasce de nossa própria decisão, mas da decisão de outros que nos colocam em condições de viver e depois de poder decidir.

Há um dom que nos precede e é o fundamento de toda vocação, toda escolha, toda grande coisa em nossas vidas. Saber disto nos ajuda a não esquecer que nascemos por uma razão e não apenas nascemos.

Cada um de nós é o portador de um motivo misterioso que lentamente se revela na vida sempre que encontramos a coragem de fazer escolhas. É de fato a radicalidade de André, Pedro e todos os outros que nos surpreende na história do Evangelho:

Na mesma hora, abandonaram suas redes e o seguiram.

A escolha não é uma forma de passar do incerto ao certo, mas sim o contrário: é a coragem de deixar o certo por algo maior, mas que precisa de risco para se fazer conhecer.

Vivemos em um mundo onde a maioria de nós busca tranquilidade, mas não decisões. É somente nas decisões, no entanto, que Deus trabalha poderosamente.

Evangelho de Mateus, 4, 18-22

Caminhando ao longo do mar da Galileia, viu dois irmãos: Simão (chamado Pedro) e André, seu irmão, que lançavam a rede ao mar, pois eram pescadores.  E disse-lhes: “Vinde após mim e vos farei pescadores de homens”. Na mesma hora, abandonaram suas redes e o seguiram. Passando adiante, viu outros dois irmãos: Tiago, filho de Zebedeu, e seu irmão João, que estavam com seu pai Zebedeu consertando as redes. Chamou-os, e eles abandonaram a barca e seu pai e o seguiram.

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