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Diretora proíbe namoros e celulares em sala de aula e alunos a aplaudem

estudantes com celulares
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Francisco Vêneto - publicado em 15/02/23
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“Se um estudante não aceita as regras desta instituição, então ela simplesmente não o atende. Matricule-se em outra”.

Olga Narváez, diretora do colégio Misael Pastrana Borrero, na cidade colombiana de Rivera, foi aplaudida por alunos, professores e pais durante um discurso de apresentação das regras da instituição.

Ela enfatizou com toda a clareza que o colégio proíbe, de modo taxativo, o uso de telefones celulares em sala de aula, assim como quaisquer relacionamentos amorosos entre alunos durante o período das aulas.

“Se um estudante não aceita as regras desta instituição, então ela simplesmente não o atende", afirmou ela. E acrescentou: "Matricule-se em outra”, deixando claro que as regras da instituição não estão abertas a negociações.

A diretora também foi direta e firme ao reforçar que a escola não aceitará que os alunos usem bonés, cabelos compridos e coloridos, piercings e joias. Olga Narváez recordou que todas essas normas constam por escrito no manual de convivência da instituição, de modo que ninguém possa alegar que desconhecia as regras ou que foi pego desprevenido.

Vídeos que registram o discurso da diretora viralizaram nas redes sociais, gerando discussão entre os internautas sobre o nível de disciplina exigido pela escola.

Enquanto alguns alegaram que elementos como o estilo do cabelo, o telefone celular ou mesmo os namoros no ambiente escolar não necessariamente afetam o desempenho dos alunos, a maioria manifestou apoio à diretora e ao direito da escola de estabelecer regras duras.

Note-se que uma das linhas de pensamento mais presentes no teor dos comentários favoráveis à escola é a de que ninguém é obrigado a matricular-se nela; por isso mesmo, a escola tem o direito de definir as suas próprias regras desde que não sejam ilegais, uma vez que elas só se aplicarão àqueles que livremente as aceitarem. De fato, grave seria que se negasse a liberdade da instituição e dos seus apoiadores de estabelecerem legítimas regras disciplinares com as quais comungam por espontânea vontade.

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