Depois das celebrações da Ascensão de Jesus e de Pentecostes, a Igreja faz memória à Santíssima Trindade.
Nós, católicos, professamos a nossa fé, dizendo: “Creio em Deus Pai, Todo Poderoso, criador do céu e da terra, e em Jesus Cristo, seu único Filho (...) Creio no Espírito Santo”.
E se rezarmos o Símbolo Niceno-constantinopolitano, diremos: “Creio no Espírito Santo, Senhor que dá a vida e procede do Pai e do Filho, e com o Pai e o Filho é adorado e glorificado: Ele que falou pelos profetas”.
Acreditamos em um Deus que é Uno e Trino ao mesmo tempo. É um mistério da nossa fé, um dogma, ou seja, uma verdade de fé proclamada pela Igreja.
Nos Evangelhos encontramos passagens que nos mostram a manifestação do Pai, como no Monte Tabor (Mateus 17, 1-9). Os discípulos que acompanhavam Jesus ouviram uma voz que dizia: "Eis o meu Filho muito amado em quem pus toda minha afeição: ouvi-o”.
E do Espírito Santo, como em Pentecostes (João 20, 19-23). Jesus pôs-se no meio dos discípulos que estavam reunidos a portas trancadas, por medo dos judeus e disse-lhes: “Recebei o Espírito Santo. Àqueles a quem perdoardes os pecados, ser-lhes-ão perdoados; àqueles a quem os retiverdes, ser-lhes-ão retidos”.
A verdade sobre a Santíssima Trindade está presente desde as origens da Igreja. Na segunda carta aos Coríntios, São Paulo escreve: “A graça do Senhor Jesus Cristo, o amor de Deus e a comunhão do Espírito Santo estejam com todos vós!” (2Cor 13, 13).
Para tentar explicar o mistério da Trindade Una, o Catecismo da Igreja Católica nos mostra que “não professamos três deuses, mas um só Deus em três pessoas: a Trindade consubstancial” (§253).
No parágrafo seguinte, o Catecismo nos ensina que eles “são distintos entre si por suas relações de origem: é o Pai que gera, o Filho que é gerado, e o Espírito Santo, que procede” §254).
Para finalizar, uma explicação que eu ouvi de um padre numa aula sobre o catecismo: “o Pai é o que ama, o Filho é o amado e o Espírito Santo é o amor”.