O Papa Francisco teve alta do hospital Gemelli, em Roma, neste sábado, 1 de abril de 2023. O Pontífice foi internado no dia 29 de março, logo após a audiência geral. Ele passou por exames e, segundo o Vaticano, os resultados constataram uma "bronquite infecciosa".
Na manhã de sexta-feira, 31, o porta-voz do Vaticano, Matteo Bruni atualizou as informações sobre o estado de saúde do Papa. Disse ele:
"O dia de ontem transcorreu bem, com um normal decurso clínico. À noite, o Papa Francisco jantou, comendo pizza, na companhia das pessoas que o assistem nesses dias de internação hospitalar. Com o Santo Padre, estavam presentes médicos, enfermeiros, assistentes e membros da Gendarmaria. Hoje, depois do café da manhã, leu alguns jornais e retomou o trabalho. A volta para a Casa Santa Marta está prevista para amanhã, quando saírem os resultados dos últimos exames efetuados esta manhã."
Bronquite infecciosa
Na quinta-feira, o Vaticano informou que os resultados dos exames feitos no hospital confirmaram que o Papa Francisco está com uma "bronquite infecciosa" e sendo medicado com antibióticos. O boletim médico também apontou que os medicamentos estão surtindo o efeito esperado, "com uma significativa melhora" no quadro de saúde do Santo Padre.
A bronquite infecciosa é uma inflamação dos brônquios, os tubos que levam ar para os pulmões. Os principais sintomas são: tosse, falta de ar, fadiga e febre.
Celebrações da Semana Santa
A hospitalização do Papa Francisco acontece às vésperas da Semana Santa, quando ele deveria presidir algumas das celebrações mais importantes do ano para os católicos.
A agência I.Media apurou que o Papa Francisco é esperado neste domingo na Praça de São Pedro para a Missa de Ramos, que começará às 10h da manhã. Segundo o Cardeal Giovanni Battista Re, decano do Colégio dos Cardeais, o Papa deverá "presidir" todas as celebrações da Semana Santa.
O cardeal deu essa informação ao canal italiano Rai na manhã desta sexta-feira. Ele disse que, com o Papa, "haverá um cardeal celebrante em cada celebração que estará encarregado dos serviços no altar". Esta adaptação litúrgica tem sido frequente desde o ano passado, devido à mobilidade reduzida do Papa.