Na audiência da última quarta-feira, 22, o Papa Francisco pediu que os fiéis aliviem o sofrimento das pessoas, em particular dos "pais que viveram o drama da perda de um filho". Francisco descreveu este sofrimento como "uma dor imensa, inconsolável", e exortou o público a jamais banalizá-la com "palavras vazias e respostas superficiais".
Ele incentivou as pessoas a adotarem o "estilo de abertura e acolhimento" de Deus, para expressarem "o amor infinito e gratuito de Deus por todas as criaturas". Francisco destacou a compaixão de Jesus, que sofre "nas entranhas abaladas pela dor do mundo":
"O Filho de Deus exerceu e encarnou aquela ternura do Pai que cuida de nós e, especialmente, das nossas feridas do corpo e do espírito".
O papa também pediu que os fiéis saibam "chorar juntos e levar o grito da própria dor a Jesus que, na pequena cidade de Naim, sentiu compaixão de uma mãe viúva que tinha perdido o seu filho". E afirmou:
"Ser cristão significa cuidar dos feridos e dos que sofrem, acender pequenas luzes onde tudo parece estar perdido".
Enfatizando que a vida "é muito curta para ser egoísta", o papa convidou as pessoas:
"Continuem a praticar a hospitalidade fraterna, a oferecer um lugar onde as pessoas possam descansar e onde cada um possa se sentir amado por Deus e parte de uma fraternidade universal, aquela que o Pai quis inaugurar em Jesus e que Jesus nos pede para construir junto com Ele e com o Espírito Santo".